A usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, pode passar a fornecer energia para operações de mineração de Bitcoin caso um acordo de paz seja firmado na Ucrânia.
Assim, o tema passou a ganhar relevância no debate geopolítico e energético.
Autoridades da usina de Zaporizhzhia afirmaram que a planta está pronta para atender mineradores de criptomoedas. Segundo representantes locais, a eletricidade também abasteceria a população e serviços essenciais.
A usina está localizada na região de Donbas, atualmente ocupada pela Rússia, desde então, em 4 de março de 2022, a operação está sob responsabilidade da Rosenergoatom, estatal russa do setor nuclear.
Além disso, o tema ganhou força após declarações recentes do presidente russo, Vladimir Putin, ele afirmou que negociações com os Estados Unidos avançaram além de temas militares.
Putin disse que há interesse americano em usar a energia da usina para mineração de criptomoedas, segundo ele, o plano envolveria controle conjunto da planta entre Rússia e Estados Unidos. Entretanto, a proposta depende diretamente de um acordo de paz com a Ucrânia.
Até o momento, pontos centrais do conflito seguem sem consenso, especialmente em Donbas.
Enquanto isso, reparos em linhas de transmissão próximas à usina já começaram, os trabalhos ocorreram após um cessar-fogo local mediado pela Agência Internacional de Energia Atômica.
A IAEA afirmou que monitora as obras para reduzir riscos nucleares durante o conflito.
Portanto, o possível uso da energia nuclear de Zaporizhzhia para mineração de Bitcoin une geopolítica, energia e criptoativos.
Se avançar, a iniciativa pode redefinir o debate sobre mineração, soberania energética e acordos internacionais.
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