O sistema viário brasileiro é composto por centenas de sinais que visam organizar o fluxo e garantir a segurança de todos. Embora algumas placas sejam vistas diariamente, como a de “Pare” ou de limite de velocidade, o desconhecimento de uma sinalização menos comum não retira a responsabilidade legal do condutor no Brasil.
De acordo com o ordenamento jurídico nacional e o Código de Trânsito Brasileiro, a ignorância da lei não é uma justificativa válida para o seu descumprimento. Se uma placa de regulamentação está devidamente instalada e visível, o motorista tem a obrigação de respeitá-la, independentemente de quão rara ela seja em sua região habitual.
A autoridade de trânsito presume que o condutor, ao ser habilitado pelo Detran, possui o conhecimento técnico necessário para interpretar todos os sinais verticais. Ignorar uma placa pouco vista, como a que obriga o uso de correntes em pneus, gera as mesmas sanções administrativas de qualquer outra infração de trânsito em 2025.
Infrações causadas por placas desconhecidas que motoristas devem evitar – Créditos: depositphotos.com / MyVector / Créditos: depositphotos.com / IgorVetushko
As penalidades variam conforme a classificação da sinalização que foi desobedecida, podendo ir de uma infração leve até uma gravíssima. O valor da multa e a pontuação inserida no prontuário do motorista dependem diretamente do risco que a desobediência gera para o trânsito e para os pedestres.
Analise a tabela abaixo com os valores e pontos previstos para as infrações de desobediência à sinalização regulamentar no território nacional em 2026:
| Gravidade da Infração | Valor da Multa (Base) | Pontos na CNH |
| Leve | R$ 88,38 | 3 pontos |
| Média | R$ 130,16 | 4 pontos |
| Grave | R$ 195,23 | 5 pontos |
| Gravíssima | R$ 293,47 | 7 pontos |
A sinalização de trânsito segue um padrão de cores e formas que ajuda na interpretação mesmo quando o motorista não lembra o nome exato do sinal. Placas circulares com bordas vermelhas sempre indicam obrigações ou restrições imediatas, enquanto as amarelas em formato de losango servem para alertar sobre condições perigosas na via.
Algumas placas são raras por serem específicas de certas geografias ou tipos de veículos, como as que regulamentam o trânsito de bondes ou de máquinas de obra. Conhecer estes símbolos listados abaixo é fundamental para quem costuma viajar por diferentes regiões do país.
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Embora o motorista deva conhecer os sinais, o Contran estabelece que a sinalização deve ser mantida em perfeitas condições de visibilidade e legibilidade. Se uma placa está escondida por vegetação, pichada ou com a pintura desbotada a ponto de impedir a compreensão, o auto de infração pode ser anulado.
O condutor deve reunir provas, como fotografias e vídeos do local no momento da abordagem, para sustentar o recurso administrativo junto à JARI. A falha na manutenção do patrimônio público por parte dos órgãos de trânsito é um argumento técnico sólido que garante o direito de defesa do cidadão brasileiro.
Infrações causadas por placas desconhecidas que motoristas devem evitar – Créditos: depositphotos.com / magicinfoto
A melhor estratégia para evitar surpresas é realizar revisões periódicas do manual do condutor e acompanhar as atualizações das resoluções do conselho nacional. Aplicativos de navegação modernos já alertam sobre diversas sinalizações em tempo real, servindo como um suporte tecnológico importante durante o trajeto.
Manter a atenção plena e reduzir a velocidade ao entrar em trechos desconhecidos permite que o cérebro processe a informação visual das placas com maior facilidade. A prudência e o respeito à sinalização preservam a segurança viária e evitam que o motorista acumule pontos que podem levar à suspensão do direito de dirigir.
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