O mercado brasileiro de criptoativos registrou movimentações relevantes em novembro, com destaque para Bitcoin e stablecoins. De acordo com dados da plataforma O mercado brasileiro de criptoativos registrou movimentações relevantes em novembro, com destaque para Bitcoin e stablecoins. De acordo com dados da plataforma

Stablecoins respondem por até 80% do volume de criptoativos no Brasil, diz especialista

O mercado brasileiro de criptoativos registrou movimentações relevantes em novembro, com destaque para Bitcoin e stablecoins. De acordo com dados da plataforma Biscoint, do Bitybank, o volume combinado de USDC e USDT alcançou R$ 1,996 bilhão no período, indicando forte demanda por liquidez no mercado local.

O estudo mostra que USDT teve movimentação estável ao longo de todo o mês, sem oscilações expressivas nos volumes diários, apesar do volume total acumulado elevado.

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Em entrevista exclusiva ao Monitor do Mercado, Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank, explica que o movimento observado em novembro não é pontual.

“Esse não é um movimento isolado, considerando que é possível observar uma curva ascendente em todo o ano de 2025, quando especificamente a adoção de Bitcoin no Brasil aumentou, cerca de 10% a 20% ao mês, ante o Bitcoin e Ether”, explica.

Sarah destaca ainda que, atualmente, cerca de 70% a 80% das negociações de criptoativos envolvem stablecoins.

Ela afirma que, em um cenário de reajuste dos juros, há uma busca maior por esses ativos devido à exposição ao risco, o que contribuiu para dar um “respiro” ao Bitcoin em novembro.

Stablecoins lideram volume e mantém estabilidade

O USDT foi o criptoativo com maior volume de negociação entre os analisados. Em novembro, o total negociado da stablecoin somou R$ 10,22 bilhões.

Apesar do volume elevado, o USDT apresentou movimentação estável ao longo do mês, sem picos bruscos como os observados em Bitcoin, Ethereum e USDC.

Esse comportamento, segundo análise do Bitybank, indica uso consistente da stablecoin como instrumento de liquidez diária, especialmente em operações de arbitragem, movimentações institucionais e transações de alta frequência.

Os picos observados nos diferentes criptoativos coincidiram com eventos internacionais de grande impacto, reforçando a correlação entre o mercado brasileiro e os fluxos globais de volatilidade, liquidez e realocação de capital.

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Stablecoins também ganham tração em momentos de volatilidade

Entre os dias 21 e 28 de novembro, o USDC registrou aumento contínuo de movimentação no mercado brasileiro. Segundo os dados divulgados, o volume total negociado da stablecoin no mês foi de R$ 86,39 milhões.

Esse padrão é compatível com períodos de maior volatilidade em outros ativos, quando investidores tendem a migrar para stablecoins como forma de preservação de capital.

O estudo também destaca o uso crescente dessas moedas em operações de arbitragem e em estratégias de liquidez entre diferentes exchanges.

Bitcoin concentra maiores volumes no fim do mês

Os dias 20 e 21 de novembro registraram os maiores volumes de negociação de Bitcoin no Brasil ao longo do mês. No acumulado de novembro, o volume negociado da criptomoeda somou R$ 4,88 bilhões.

O estudo aponta como possíveis gatilhos fatores internacionais, incluindo a volatilidade global causada por grandes saídas de capital de ETFs de Bitcoin à vista no exterior, especialmente de produtos institucionais nos Estados Unidos.

Esses movimentos tendem a gerar rebalanceamentos de portfólio e aumento súbito de liquidez em diferentes mercados, inclusive no Brasil, aponta Biscoint.

Ethereum reage à instabilidade do mercado internacional

No caso do Ethereum, os maiores volumes de negociação ocorreram nos dias 3 e 4 de novembro. O total mensal negociado da criptomoeda foi de R$ 1,22 bilhão.

Esse comportamento coincidiu com um período de maior instabilidade no mercado internacional de criptoativos, marcado por liquidações significativas em derivativos e por uma postura mais cautelosa dos investidores após sinalizações macroeconômicas consideradas mais conservadoras.

Investidores institucionais podem elevar preço de criptos em 2026

De acordo com Sarah Uska, o interesse do investidor Pessoa Física apresentou crescimento significativo em outubro, mas passou a recuar após discursos mais conservadores do Federal Reserve (Fed) em relação à trajetória dos juros americanos. Segundo ela, esse movimento levou à liquidação de várias posições em função da maior cautela do mercado.

“O que mexe o ponteiro é que o investidor B2B vai acabar puxando o investidor Pessoa Física por consequência do preço dos ativos. A macroeconomia e os investimentos institucionais são dois fatores determinantes para saber a trajetória do mercado cripto em 2026”, afirmou.

Ela acrescenta que os investimentos institucionais, além de expressivos em volume, acabam formando novas grandes posições que influenciam o mercado e impactam os preços.

Sara observa que, mesmo diante de baixas recentes, houve movimentação de compra por parte de investidores institucionais, enquanto o investidor Pessoa Física tende a pausar por receio.

“Os investidores das empresas enxergam o potencial a longo prazo, mas também precisam saber negociar diante do cenário de curto prazo. Ao mesmo tempo que tem entradas massivas, tem saídas massivas que assustam, mas a entrada é constante”, disse.

Ela avalia que, quanto mais empresas apostarem em criptoativos, maior tende a ser o impacto nos preços, à medida que o mercado ganha liquidez.

Regulação e uso de stablecoins no B2B

A especialista destaca ainda que autoridades de diversos países têm reconhecido o potencial dos criptoativos e buscado sua regulação. Ela afirma que o Bitcoin ainda não apresenta estabilidade de cotação, mas vem sendo percebido como reserva de valor por investidores institucionais.

“Nesse momento, prevejo a gente saindo um pouco do bitcoin e voltando ao campo das stablecoins”, afirmou. Segundo ela, a regulação traz mais segurança para investidores e também para fundos e bancos oferecerem esse tipo de investimento.

Sara destaca ainda o aumento do uso de stablecoins como meio de troca no ambiente B2B, tanto no Brasil quanto no exterior, especialmente em pagamentos internacionais entre empresas.

De acordo com Sara, o mercado vem se moldando com o Bitcoin assumindo o papel de reserva de valor, enquanto as stablecoins passam a ser utilizadas como moeda de troca. Segundo ela, a volatilidade do Bitcoin ainda limita seu uso como meio de pagamento.

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Perspectivas para o Bitcoin em 2026

Para 2026, Sarah afirma que, se mantido o cenário atual, não há expectativa de uma alta expressiva do Bitcoin. Ela cita a ausência de perspectivas claras para cortes de juros e de grandes avanços regulatórios nos Estados Unidos como fatores que limitam movimentos mais fortes no curto prazo.

Ela conclui que será relevante observar o comportamento do mercado após a regulamentação, que pode ser positiva ao filtrar players menos estruturados, embora regras muito rígidas possam inibir a inovação no setor.

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