Imagine uma linha de asfalto que costura o país inteiro, do litoral ensolarado do Nordeste até os pampas do Sul. A BR-116 não é apenas uma rodovia, é a espinha Imagine uma linha de asfalto que costura o país inteiro, do litoral ensolarado do Nordeste até os pampas do Sul. A BR-116 não é apenas uma rodovia, é a espinha

A rodovia de 4.542 km vira a “avenida” do Brasil ao ligar o litoral do Ceará à fronteira com o Uruguai, cortar 10 estados e atravessar 280 cidades

2025/12/13 06:09

Imagine uma linha de asfalto que costura o país inteiro, do litoral ensolarado do Nordeste até os pampas do Sul. A BR-116 não é apenas uma rodovia, é a espinha dorsal logística que conecta o Brasil de ponta a ponta.

Onde começa e termina esta gigante rodovia?

Com impressionantes 4.542 km de extensão, ela detém o título de maior rodovia totalmente pavimentada do país. O trajeto monumental tem início em Fortaleza (Ceará) e desce o mapa até Jaguarão (Rio Grande do Sul), na fronteira estratégica com o Uruguai.

Por ser uma rodovia longitudinal, ela atravessa o território nacional no sentido Norte-Sul. Essa característica a torna fundamental para o escoamento de produção e turismo interno.

A rodovia de 4.542 km vira a “avenida” do Brasil ao ligar o litoral do Ceará à fronteira com o Uruguai, cortar 10 estados e atravessar 280 cidadesRodovia extensa que cruza o Brasil de norte a sul ligando o Ceará à fronteira com o Uruguai – Créditos: depositphotos.com / loriklaszlo

Uma viagem por 10 estados e 280 cidades

A abrangência dessa estrada é vital para a integração nacional, cruzando as fronteiras de 10 estados brasileiros. Ela passa pelo Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Ao todo, a via corta o perímetro urbano de 280 municípios, funcionando como a avenida principal de diversas economias locais. O traçado interliga capitais poderosas e decisivas para o PIB, como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

As múltiplas identidades da mesma rodovia

Embora seja tecnicamente uma única estrada federal, a BR-116 recebe batismos diferentes conforme a região que atravessa. Esses trechos possuem características próprias, variando de serras sinuosas a retas duplicadas de altíssimo fluxo.

Conheça os segmentos mais famosos que compõem esse complexo rodoviário:

  • Via Serrana: O trecho sul que conecta Jaguarão a Curitiba, sendo uma rota cênica e comercial essencial.
  • Régis Bittencourt: A ligação nervosa entre Curitiba e São Paulo, historicamente conhecida pelo volume intenso de carga pesada.
  • Presidente Dutra: O eixo econômico mais importante do país, unindo as metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro.

Quem se interessa pelas gigantescas obras de infraestrutura do país, vai curtir esse vídeo especialmente selecionado do canal Geografia em 60s 🌍, que conta com mais de 60 mil visualizações, onde o narrador mostra detalhadamente o trajeto da BR-116, a rodovia longitudinal mais longa do Brasil, que conecta 10 estados de Fortaleza a Jaguarão, passando por trechos famosos como a Régis Bittencourt e a Via Dutra:

A importância econômica da rota

Viajar pela BR-116 é testemunhar a diversidade geográfica e cultural do Brasil. Do semiárido nordestino às serras gaúchas, a estrada oferece um resumo visual do continente sul-americano.

Se você pretende dirigir por ela, esteja atento às variações de conservação e pedágios. Planeje sua rota considerando os trechos de concessão privada, que geralmente oferecem melhor infraestrutura e segurança.

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Por que um trecho ganhou o apelido de “Rodovia da Morte”?

Durante décadas, o segmento que liga Curitiba a São Paulo (Rodovia Régis Bittencourt) carregou esse título sombrio devido ao alto índice de acidentes fatais. O perigo se concentrava na antiga pista simples da Serra do Cafezal, onde o tráfego pesado de caminhões — que representam cerca de 60% do fluxo de carga do país — dividia espaço com curvas fechadas e neblina constante.

Felizmente, a realidade mudou com a duplicação total concluída em 2017, que separou os fluxos de ida e volta e trouxe mais segurança aos motoristas. Mesmo assim, esse trecho ainda exige atenção redobrada, pois o volume colossal de veículos de carga e a geografia de serra continuam desafiando quem cruza a divisa entre o Paraná e São Paulo.

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