O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, ganhou força nesta super quarta (10) e subiu 0,69%, aos 159.074 pontos, após o Federal Reserve (Fed) anunciar O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, ganhou força nesta super quarta (10) e subiu 0,69%, aos 159.074 pontos, após o Federal Reserve (Fed) anunciar

Morning Call: Resultados da Oracle abaixo do esperado reacendem temores sobre bolha da IA e ofuscam decisão do Fed

2025/12/11 20:15

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, ganhou força nesta super quarta (10) e subiu 0,69%, aos 159.074 pontos, após o Federal Reserve (Fed) anunciar mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos — o terceiro consecutivo do atual ciclo de afrouxamento monetário.

Com a alta, o índice zerou as perdas acumuladas em dezembro, acumulando agora uma valorização de 32,25% em 2025.

Em destaque no Ibovespa, a Vale avançou 1,83% e ajudou a sustentar o bom desempenho da Bolsa, enquanto a Petrobras teve leves ganhos, de 0,21% (ON) e 0,25% (PN). No setor financeiro, o movimento foi majoritariamente positivo, exceto pelo Santander Unit, que caiu 0,93%. No lado positivo, o Bradesco PN registrou ganho de 1,78%.

Entre os destaques do dia, as maiores altas ficaram com CSN (+6,41%) e Usiminas (+4,06%); já a C&A, figurou entre as maiores quedas, recuando 3,98%.

No final do dia, o dólar registrou alta de 0,60%, cotado a R$ 5,47, refletindo a maior percepção de risco doméstico após as recentes oscilações no cenário político envolvendo a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República.

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No cenário internacional, os mercados iniciam a sessão desta quinta-feira em clima de cautela após a Oracle cair mais de 10% ao divulgar previsões mais fracas que o esperado e aumento das despesas de capital — movimento que reacendeu preocupações sobre uma possível bolha de IA e apagou parte da euforia atribuída ao corte dos juros pelo Fed na véspera.

O comunicado da autarquia reconheceu a perda de força do mercado de trabalho e mudou a orientação futura, indicando que novos ajustes dependerão dos dados recebidos, reforçando a possibilidade de pausa no ciclo.

O presidente do Fed, Jerome Powell, falou em “pausa” agora, mas não chegou a descartar uma nova redução em janeiro, o que animou os mercados.

No Brasil, repercute a decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano, reforçando a atratividade do carry trade, o que tende a favorecer o câmbio e sustentar o Ibovespa.

Apesar de preservar um tom hawkish no comunicado, o colegiado apresentou revisões baixistas para a inflação, indicando que o IPCA pode convergir para o centro da meta no horizonte relevante da política monetária (no 2º trimestre de 2027) já na primeira reunião de 2026.

Seguindo a mesma linha, a equipe de Gabriel Galípolo descreve um ambiente ainda marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação pressionadas, atividade econômica resiliente e tensões no mercado de trabalho — fatores que, segundo o BC, exigem a manutenção da política monetária em um nível significativamente contracionista por um período prolongado.

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Manchetes desta manhã

  • Copom mantém Selic em 15% e reitera discurso cauteloso, mas sem descartar corte em janeiro (Valor)
  • Em acordo com Senado, Gilmar recua em decisão que blinda STF (O Globo)
  • EUA capturam petroleiro perto da Venezuela em escalada de tensão (Folha)
  • Planalto vê articulação para inclusão de anistia em texto no Senado (Estadão)
  • Correios avançam em empréstimo bancário (Valor)

Mercado global

As Bolsas da Europa operam com ganhos modestos um dia após o Fed confirmar o terceiro corte consecutivo nos juros dos EUA.

Apesar do alívio monetário, o avanço dos índices é contido pela pressão sobre o setor de tecnologia, após a Oracle divulgar previsões mais fracas que o esperado.

Na Ásia, os mercados encerraram o pregão desta quinta-feira em queda, acompanhando a fraqueza global do setor de tecnologia após a queda de mais de 10% das ações da Oracle.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,92%, pressionado pelo recuo das ações do SoftBank Group. Na China continental, o Xangai cedeu 0,70% e o Shenzhen recuou 1,27%, refletindo o clima de cautela antes da divulgação dos dados de crédito de novembro.

Em Hong Kong, após a autoridade monetária reduzir os custos de empréstimos para 4%, o Hang Seng registrou leve variação negativa, de 0,04%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,59% diante das perdas em empresas de tecnologia, enquanto em Taiwan o Taiex fechou em queda de 1,32%.

Em Nova York, os índices futuros, operam em queda na manhã, com os resultados da Oracle reacendendo os temores em relação às ações de tecnologia.

Confira os principais índices do mercado:

• S&P 500 Futuro -0,6%
• FTSE 100 +0,1%
• CAC 40 +0,3%
• Nikkei 225 -0,9%
• Hang Seng estável
• Shanghai SE Comp. -0,7%
• MSCI World +0,1%
• MSCI EM -0,6%
• Bitcoin -2,4% a US$ 90218,94

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Commodities

  • Petróleo: opera em queda nesta manhã, em meio a temores de excesso de oferta. Em relatório mensal divulgado nesta manhã, a AIE afirmou que, apesar da redução na produção da Opep+ ter diminuído o excedente previsto, ainda há sobra significativa no mercado, o que mantém as perspectivas incertas.

    A agência elevou as projeções de crescimento da demanda para 830 mil barris por dia em 2025 e 860 mil bpd em 2026, e reduziu as estimativas para o avanço da oferta, agora previstas em 3 milhões de bpd em 2025 e 2,4 milhões em 2026.

    O Brent/fev cai 1,37%, cotado a US$ 61,36 e o WTI/jan recua 1,45%, a US$ 57,64
  • Minério de ferro: fechou em queda de 1,30% em Dalian, na China, cotado a US$ 107,25/ton.

    Em Singapura, os contratos futuros caem 1,27%, cotados a US$ 101,45/ton e o mercado à vista recua 0,80%, cotado a US$ 106,65/ton.

Cenário internacional

Nos EUA, a agenda econômica desta quinta-feira inclui a divulgação da balança comercial de setembro e dos pedidos semanais de seguro-desemprego.

Em geopolítica, o México ganhou destaque em relação à China após a Câmara Baixa mexicana aprovar tarifas de até 50% sobre importações chinesas e de outros países asiáticos, com o objetivo de estimular a produção doméstica e reduzir desequilíbrios comerciais.

As novas tarifas, que ainda precisam passar pelo Senado, atingem setores como automóveis, têxteis, aço e plásticos.

Cenário nacional

No Brasil, os investidores acompanham a divulgação de dados relacionados às vendas no varejo de outubro, que devem avançar 0,20% tanto na comparação mensal quanto na anual.

Já no varejo ampliado, a expectativa é de alta de 0,5% frente a setembro e de queda de 1,30% em relação a outubro do ano passado.

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Destaques do mercado corporativo

  • Copel: o conselho de administração aprovou R$ 1,35 bilhão em dividendos.
  • Suzano: anunciou aumento de capital de R$ 5 bilhões, sem emissão de novas ações.
  • Minerva: aprovou R$ 162,1 milhões em dividendos, com pagamento em 29/12 e ações ex a partir de 16/12.
  • Sabesp: supera metas de ligações e reforça meta de universalização até 2029, com investimentos de R$ 10,4 bilhões no ano.
  • Hapvida: revisão regulatória da ANS não altera números financeiros, e programa Desenrola está 90% concluído.
  • Iguatemi: vendeu participações minoritárias em quatro shoppings à XP Malls por R$ 372 milhões, mantendo o controle.
  • Allos: SPX elevou participação para 5,23% da companhia, ampliando posição estratégica.
  • Direcional: anunciou a distribuição de R$ 804,4 milhões em dividendos, com pagamento em 23/12 e ações ex em 17/12.
  • JHSF: concluiu venda de 496 imóveis a FII por R$ 5,2 bilhões, fortalecendo caixa e desalavancagem.
  • Totvs: aprovou R$ 99,9 milhões em JCP, com ações tornando-se ex em 16/12.
  • SLC Agrícola: anunciou R$ 400 milhões em proventos (dividendos + JCP), com ações ex a partir de 15/12.
  • Wilson Sons: teve registro categoria A cancelado na CVM e deixa de negociar valores mobiliários na B3.
  • Intercement: teve o plano de recuperação judicial homologado, abrindo caminho para reequilíbrio financeiro.

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